Me impressiona (positivamente) a aversão provocada semestralmente quando falamos em aula de Gestão Farmacêutica sobre a forma com que certas farmácias buscam seu cliente, na rua mesmo, tentando convencer transeuntes a adentrar
os portões da felicidade a farmácia.
Poxa, gente, Palhaços? Palhaços somos nós que precisamos comprar nossos medicamentos e temos nossa intimidade invadida por ofertas de tudo, mas tudo mesmo! Desde sabonete até, outro dia flagrado por nossas alunas, medicamentos de uso contínuo… Imagino a cena:
– Sra Freguesa, a senhora não está precisando de um anti-hipertensivo, ou quem sabe um cardiotônico… Mas a senhora tá mais é com cara de antidepressivo, mesmo!
Por que quando entramos em uma padaria não tentam nos convencer de levar mais meio quilo de fiambres? Ou quando entramos em uma livraria a comprar mais alguns exemplares de auto-ajuda!?
Não, e digo por quê! Por que nos cativam pelo atendimento, e sabem que voltaremos amanhã ou semana que vem ou qualquer dia, já que PRECISAMOS do produto, e não vamos estocar pão em casa e deixar mofando!
Mas a pergunta que não quer calar: Se é mantido, é por que funciona! Será? Será que tem gente que entra na farmácia por que alguém está na porta gritando: “ÔOOOO, FREGUESIA, ‘VAMO’ CHEGANDO QUE TÁ BARATO!”
E aí farmacêuticos, falem de suas experiências!
Camila Cantarelli e Vanessa Wachholz
O case é um estudo de caso que apresenta os resultados de uma pesquisa feita para uma empresa com o objetivo de subsidiar a criação de conceito, posicionamento e estratégias de comunicação e marketing de uma rede varejista de produtos naturais. A importância do setor de produtos naturais como mercado consumidor tem raízes no movimento mundial da sociedade contemporânea de busca e aspiração por maior e melhor qualidade de vida, o que está relacionado basicamente a dois grandes temas: saúde e meio ambiente. No clima dos negócios de uma economia globalizada, e para responder a um consumidor cada vez mais esclarecido e exigente, que busca por produtos saudáveis, as empresas passam a oferecer não só os produtos,
mas entendem que devem assumir cada vez mais a responsabilidade pelo meio ambiente e estabelecem “políticas verdes” como forma de vantagem competitiva. Essa nova tendência de consumo está permeada por conceitos, valores e subjetividades que influenciam a atitude do consumidor e vão muito além da simples alimentação saudável e nutritiva.
Referência: GOMES, A.N., O NOVO CONSUMIDOR DE PRODUTOS NATURAIS: Consumindo conceitos muito mais do que produtos.Central de Cases. maio-junho 2009.