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Archive for the ‘Motivação’ Category

Boa segunda-feira!

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O americano David G. Javitch, Ph.D. em gestão empresarial e colunista da Entrepreneur, apontou cinco mitos em relação à motivação e dez maneiras rápidas de motivar os funcionários de uma empresa. Segundo Javitch, os mitos são:

– Dinheiro motiva: apesar de deixar o funcionário empolgado com a função e a empresa, pesquisas indicam que aumento salarial ou bônus caem no esquecimento dos agraciados em seis meses.

– Manter os funcionários felizes é importante: para agradar os funcionários durante os intervalos e almoços, algumas empresas oferecem videogames, outras autorizam chamadas telefônicas de longa distância. Segundo Javitch, isso é ineficiente. A satisfação dos funcionários durante os intervalos não significa que eles terão melhor rendimento durante o expediente.

 – É melhor ignorar os conflitos: muitos empresários estão tão preocupados em ser legais com os funcionários que acabam fugindo de suas responsabilidades. Não repreender um empregado com comportamento instável não leva a nada.

 – Algumas pessoas são desmotivadas por natureza: todo mundo pode ser motivado, mas por razões diferentes. O desafio de um bom líder é descobrir o que motiva um funcionário displicente (isso se valer a pena manter a pessoa na empresa, claro)

 – Funcionários inteligentes não precisam ser motivados: todo empresário quer pessoas inteligentes na equipe. Eles são mais rápidos para aprender, se adaptam facilmente e produzem mais. Infelizmente, inteligência e auto-motivação não andam lado a lado, segundo Javitch. Um funcionário inteligente também precisa se sentir motivado.

O especialista cita ainda dez rápidas maneiras de motivar a equipe:

1 – Elogie o funcionário com um “bom trabalho”, ou até mesmo por um bom trabalho realizado parcialmente;

2 – Se um funcionário está desestimulado, envolva-o em discussões sobre maneiras de criar uma atmosfera mais satisfatória, incluindo promoções;

 3 – Deixe claro quais são suas expectativas;

4 – Tenha certeza que a função do funcionário envolve uma variedade de atividades;

5 – Deixe claro que a função dele impacta no resultado de um processo;

 6 – Tenha certeza que o funcionário sente que a função é significante;

7 – Dê um feedback. Aponte aspectos positivos e negativos do funcionário durante o processo;

 8 – Dê autonomia ao funcionário (baseado em experiências prévias, claro);

 9 – Amplie as responsabilidade de um funcionário durante a execução de uma tarefa;

10 – Disponibilize a oportunidade de crescer.

E você, o que achou das dicas de Javicth?

 

Fonte: PEGN, 22/06/2009

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Na aula de sexta falávamos sobre pessoas que se limitam a fazer aquilo que lhes foi solicitado… Não inovam, não assumem responsabilidades, não fazem nada diferente: fazem tudo direitiiiiiinho…

É o risco da mediocridade!

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Quem Mexeu no Meu Queijo? (Who Moved My Cheese?, no original em inglês) é um livro motivacional escrito pelo Dr. Spencer Johnson. O livro apresenta uma parábola envolvendo quatro personagens: dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois “homenzinhos”, Hem e Haw.

O livro é uma alegoria que retrata os objetivos que cada um de nós temos e as mudanças a que estamos sujeitos durante a busca destes objetivos. Durante a leitura, o leitor pode observar que atitude cada personagem toma diante das adversidades da vida.

Enjoy!

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Passei boa parte da minha infância acordando ao som da voz de Cid Moreira, na sua leitura para Desiderata…

Reza a lenda que a poesia foi encontrada na igreja de Saint Paul, em Baltimore, 1692, e tem autor desconhecido…

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mas para quem não conhece o Joey!

 

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O estudo da atividade empresarial de farmácias e drogarias independentes revela uma vivência no segmento, que permite a análise do dia-a-dia do empresário, sua forma de atuação capitaneando seu negócio, seus fatores de sucesso, seus pontos fortes e frágeis, enfim, dispõe quase que explicitamente os meandros da atividade. Quase que explicitamente, porque, em muitas situações, foi considerada mais a experiência do empresário no comando dos negócios do que dados fornecidos através de relatórios/controles. Assim como os fatores puramente estratégicos, que constituem o verdadeiro âmago do negócio.

A improvisação faz parte intrínseca do negócio nas decisões, quer estratégicas como operacionais, bem como decisões isoladas no tocante a fornecedores e consumidores. Ou seja, o empresário de farmácias e drogarias independentes, nas regiões que estudamos, é um solitário, carente de informações técnicas do setor, de treinamento em marketing, de conhecimento de gestão empresarial, temerário quanto ao crescimento das redes, sente-se indefeso perante a força do concorrente. Porém, acredita no seu negócio e que as condições de melhoria estão prestes a acontecer, portanto, é também um otimista.

As médias dos índices de desempenho das farmácias e drogarias apuradas no estudo, não significam a expressão da verdade, mas, são fruto de uma convivência, de debates, e de informações, se não precisas, refletoras do que estava disponível num determinado momento, naquela região, e com um certo grau de comprometimento com o projeto. Percebemos que alguns índices e indicadores variam de região para região, sendo muito importante a devida avaliação do mercado, antes de qualquer comparação de resultados.

Dentre todos os quesitos que constituem a lógica do negócio, a visão empresarial e mercadológica do empresário é, sem dúvida, a mola propulsora do sucesso daquele. Já que não são permitidos mais amadores como capitães de empresas, mesmo que pequenas. A vontade, o arrojo e a ousadia devem ser precedidos de conhecimento, afinidade com o ramo, vivência e experiência em negócios de risco. Além de uma dose de talento e aptidão, explorando com criatividade as oportunidades que o mesmo oferece, e prática da gestão básica administrativa. A pesquisa junto aos concorrentes, bem como a visita constante a estabelecimentos considerados padrões ou “top de linha”, que fazem e, principalmente, mantém sucesso, deve ser uma constante para o empresário, pois assim estará norteando o seu negócio para “o que é bom”, e empreendendo uma “brigada” contra a incompetência e o mau serviço.

Ameaças e oportunidades

Inúmeros fatores externos interferem diretamente nos negócios. O empresário que estiver atento e preparado para interpretar todas as nuances desse mundo globalizado, sem dúvida estará a um passo à frente dos seus concorrentes.

No universo das farmácias & drogarias, no qual se concentram micros e pequenas empresas, os reflexos destas ameaças e oportunidades podem ser sentidos de imediato, desde que o empresário tenha o discernimento para percebê-las e de neutralizá-las ou explorá-las corretamente.

Tudo é muito rápido. O tempo é mandatário nas ações de um pequeno negócio como esse. Os empresários mais ligeiros, astutos e capacitados conseguem distinguir as oportunidades geradas e aproveitar-se delas. Aos outros, caberão o fracasso, a perda da competitividade, a lamentação e o infortúnio porque lhes faltam percepção, decisão, ação e competência. Portanto, é preciso enxergar as ameaças e vislumbrar as oportunidades. A rotina, a insegurança e a descrença fazem com que o empreendedor “deixe de olhar para fora de sua janela”, o que o impede de observar os acontecimentos.

Diante de mudanças organizacionais, terceirização, avanço tecnológico, competitividade, redução de custos e despesas, modificações nas relações de trabalho e empregabilidade, alterações nas legislações, imposições relativas aos padrões de qualidade do produto/serviço e do atendimento, riscos, necessidade de otimizar todos os recursos para atingir maior produtividade, é imposto ao empreendedor/empresário o exercício de um papel fatigante de ser um “faz-tudo”.

Vale ressaltar que a própria situação quanto às ameaças e às oportunidades é mutável e a velocidade das mudanças desse quadro também é dinâmica e acelerada. Não existe uma situação estática e permanente.

Nas farmácias & drogarias independentes, a realidade presente é a seguinte:

Ameaças:

– Aumento das atividades, no sistema de comercialização de medicamentos, por parte das empresas de assistência médica e seguro saúde;
– Aumento do número de estabelecimentos vinculados a Entidades de Classe na comercialização de medicamentos;
– Processo de concentração do setor, com fusões e aquisições, que continuará ativo;
– Redes investem cada vez mais em novas lojas;
– Venda de medicamentos pelos supermercados;
– Venda direta ao consumidor por algumas indústrias farmacêuticas;
– Custos gerais crescentes;
– Concentração das vendas da indústria farmacêutica: em redes e supermercados;
– Poucas opções de acesso ao crédito destinado a pequenos comerciantes;
– Manutenção dos altos juros praticados pelo mercado financeiro;
– Redução na relação do número de habitantes por loja, ao contrário do que recomenda a Organização Mundial de Saúde;
– Descontos crescentes para clientes versus descontos decrescentes obtidos junto aos fornecedores;
– Pouca diversificação de produtos similares, com grande variedade de preços, permitindo maiores opções aos clientes;
– Perda do poder aquisitivo da população, em função da conjuntura econômica interna e externa no curto prazo;
– Rígida fiscalização pelos órgãos públicos;
– Ocorrência de descobertas de novas falsificações de medicamentos;
– Inexistência de barreiras que impeçam a entrada de novos empreendedores ou de novos grupos estrangeiros para explorar o setor de farmácias e drogarias. Com a globalização da economia e a manutenção da estabilidade econômica, o mercado consumidor brasileiro é um fator de atratividade para investimentos do exterior;
– Insatisfação dos clientes em relação ao trinômio: preço, qualidade, atendimento;
– Alto custo para obtenção de capital de giro;
– Mudança no cenário socioeconômico e político (local, regional, estadual e nacional), provocando sensíveis alterações e intervenções diretas na atividade;
– Desatualização do empresário e dos seus funcionários quanto à capacitação e treinamento / educação / desenvolvimento;
– Inclusão, alteração ou mudança das leis concernentes ao setor e que, em decorrência, venha afetar / inviabilizar o negócio;
– Despreparo do empresário em conseguir e/ou entender as informações estratégicas que estão diretamente ligadas ao seu negócio;
– Perda ou dependência de um único cliente, nos casos de convênios, que estejam num índice igual ou acima de 25% do faturamento bruto;
– Dependência de fornecedor, num índice acima de 25% das compras mensais;
– Inadimplência crescente nas vendas a prazo, principalmente nos casos de convênios;
– Aumento das vendas a prazo (cartões de crédito / cheques pré-datados), num patamar superior a 60% do faturamento bruto;
– Necessidade de capitalizar a empresa, trocando / antecipando a receita dos cartões de crédito /cheques pré-datados, pagando taxas de juros / descontos altíssimos;
– Descredenciamento por parte das administradoras de cartões de crédito, que venha influir substancialmente no movimento de vendas;
– Aumento vertiginoso da concorrência direta face ao crescimento da atividade, atraindo sempre novos empreendedores;
– Ações de marketing dos concorrentes diretos;
– Atuação contínua e coercitiva da fiscalização, notadamente da Vigilância Sanitária;
– Incompetência e/ou improbidade do contabilista, quanto aos aspectos fiscais, tributários e sobre o cálculo e recolhimento dos impostos / tributos;
– Problemas quanto à normalidade do abastecimento de energia;
– Problemas quanto à coleta de lixo;
– Obras públicas no local / proximidade onde se situa o estabelecimento, impedindo ou dificultando o acesso dos clientes e o fluxo de pessoas;
– Impossibilidade na renovação do contrato de locação do imóvel;
– Dificuldades na reposição de mão-de-obra, principalmente do farmacêutico;
– Comprometimento da imagem pública do empresário ou da empresa;
– Situações relativas à segurança púbica, que representem riscos para os clientes, para os funcionários, para o empresário e para o próprio negócio;
– Facilidade da concorrência em perceber, acompanhar e copiar as inovações e as ações de marketing praticadas com sucesso;
– Afastamento por doença ou morte do gestor, sem que haja uma sucessão já preparada / habilitada / reconhecida para dar prosseguimento ao negócio;
– Interferência inábil / negativa por parte de familiares do empresário;
– Dissolução de sociedade, por incompatibilidade de objetivos e interesses dos sócios.

Oportunidades:

– Mercado de remédios está em demanda crescente no Brasil;
– Exploração da imagem da farmácia/drogaria junto à comunidade local, através de campanhas preventivas, tais como: diabetes, colesterol, pressão arterial, etc.;
-Oferecer diferenciais competitivos independentemente do porte da empresa, agregando valor aos produtos e serviços;
– União dos pequenos varejistas de forma coerente, com o objetivo de obter maior poder de competição;
– Perspectivas de aumento do Produto Interno Bruto (PIB), ocasionando aumento do potencial de consumo da população;
– Aumento das vendas, impulsionado pelos medicamentos genéricos;
– Concientização junto aos clientes de que é o primeiro ponto de atendimento à saúde e à beleza, próximo à residência;
– São responsáveis por 80% do escoamento de medicamentos da indústria;
– Consumidor prefere a comodidade de compras no bairro onde mora;
– Facilidade para importar produtos/mercadorias;
– Propensão das indústrias a formar alianças estratégicas com pequeno varejo;
– A manutenção da estabilidade econômica deve perdurar, o que favorece o cenário de oportunidades para novos negócios;
– Potencial de consumo das classes C, D e E é uma realidade e pode ser explorado pelos pequenos varejistas;
– Existem nichos deixados pelas redes, em várias cidades do interior, o que permite o ingresso e/ou expansão de comerciantes de menor porte;
– Fácil acesso a inúmeros softwares de gestão que facilitam o gerenciamento do negócio;
– Assim como existem vários “vales” concedidos pelas empresas em benefício aos seus funcionários, o “vale farmácia” tem grandes possibilidades de também ser implantado;
– A proliferação de convênios com empresas tende a crescer, junto com a retomada da economia;
– A diversidade de cursos / programas de treinamento oferecidos por fabricantes / fornecedores do setor;
– Variedade de cursos de capacitação para empresários e funcionários, de um modo geral de bom conteúdo e de baixo custo / investimento;
– Quantidade de eventos voltados para o setor de beleza, permitindo a atualização constante;
– Farta quantidade de publicações específicas para o ramo farmacêutico;
– Produto / serviço destinado a todas as classes sociais, sem distinção de sexo, idade, escolaridade, pois todos têm a necessidade de medicar-se e praticar a higiene básica;
– Disponibilidade de uma população de jovens com boa formação escolar, em busca do primeiro emprego;
– Grande interação com os clientes no cotidiano;
– Facilidade de divulgação feita pelo próprio cliente, através do “boca a boca”;
– Surgimento de “softwares” específicos para auxiliar como “ferramentas” na gestão de farmácias & drogarias.

Gilberto Rose
Consultor de Administração Geral – Sebrae-SP

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